Você já deve ter escutado que manter a sua empresa em conformidade com a legislação vigente anticorrupção e de acordo com as práticas de mercado são fundamentais para o crescimento saudável, não é mesmo?  E você também já, provavelmente, ouviu falar sobre Compliance.

Neste texto, vamos entender um pouco melhor o que é e quais são os termos mais utilizados para que a sua empresa tenha estruturado os seus pilares de compliance.

Mas, afinal, o que é Compliance?

O termo Compliance tem origem no verbo “to comply” da língua inglesa, que significa agir de acordo com uma ordem, um conjunto de regras ou um pedido, segundo o Dicionário Cambridge.

Muitas empresas brasileiras começaram a estruturar suas ações de Compliance pautadas na Lei 12.846, conhecida como a Lei Anticorrupção, promulgada em 2013, que responsabiliza pessoas jurídicas, em ações administrativas e civis, pela prática de atos contra a administração pública nacional ou estrangeira.

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Porém, vale ressaltar que o Compliance é mais amplo, precisa de organização e empenho. É essencial que o alto escalão da empresa priorize e coloque em prática todas as ações desenhadas para a adequação do negócio. Sua manutenção também precisa ser constante.

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7 termos mais utilizados e que você precisa conhecer

O Compliance tem uma série de termos e siglas amplamente utilizados como parâmetros para as atividades realizadas nas empresas com pilares já estruturados. Conheça alguns dos principais termos existentes em seu glossário:

  • Governança Corporativa: é o modelo de gestão escolhido pela organização. Nele, são definidas as abordagens, estudos e relações sob diversos pontos de vista, levando em consideração os grupos de interesse do negócio, além dos objetivos da empresa. O modelo visa evitar conflitos de interesse e dar condições eficientes para as práticas escolhidas;
  • Compliance Officer: é o profissional responsável por criar e gerenciar todo o programa de Compliance e seus controles internos na empresa. Ele monitora atividades e normas de interesse do negócio;
  • Stakeholders: é o público de interesse da empresa. Esses grupos de interesse afetam diretamente o planejamento do negócio, podendo ser, por exemplo, funcionários, investidores, concorrentes, consumidores;
  • Auditoria: é um conjunto de ações para examinar as atividades contábeis e financeiras da empresa, para checar atividades e garantir a conformidade com leis e normas determinadas pelo país. Vale ressaltar que, a empresa também pode recorrer à Perícia para identificar possíveis desvios e seus impactos para a organização;
  • Gestão e Prevenção de Risco: é a otimização de processos para trazer segurança e evitar perdas de recursos (humanos e financeiros) da empresa;
  • Prevenção à lavagem de dinheiro (PLD): refere-se a um conjunto de normas e regras que previnem ações ilícitas e que resguardem a operação da empresa;
  • Integridade da Cadeia de Suprimentos: é a adequação de fornecedores, parceiros e outros públicos diretamente ligados à cadeia de suprimentos, a um padrão de normas que evitem fraudes e riscos para a organização.

Como fazer?

O tema é extenso e de extrema importância para as empresas. Previna sanções e evite riscos. Conte com a equipe Ribas Secco para a adequação ou implantação do programa ideal de Compliance na sua empresa!

 

 

Sobre Luis Fernando Freitas

Sócio da Ribas Secco com foco na Avaliação de Empresas
 
Tem mais de 23 anos de experiência empreendedora na criação e desenvolvimento de negócios e atua também na prática de treinamentos corporativos técnicos e comportamentais para empresários e empresas de diversos setores da economia brasileira.

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